Mesmo com o aumento no número de passageiros, inúmeros problemas vem ocorrendo no setor aeroviário brasileiro. Com isto, os custos ficam mais caros, mas o produto continua possuindo qualidade duvidosa. Atrasos são frequentes e o serviço é precário.
O prejuízo para as companhias aéreas, segundo a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), foi de R$ 84 milhões no ano passado.
Em um texto que circula pela Internet, identificado como uma carta anônima de um piloto, o autor compara viajar de avião no Brasil a fazer um safári na África. Entre os problemas, ele cita a falta de vagas para aeronaves nos pátios dos terminais, precariedade nas condições de trabalho para operadores de voo e falta de áreas de taxiamento rumo à pista principal, metrô que ligue o aeroporto aos centros urbanos e tecnologia para operação de voos em situações críticas, como problemas meteorológicos.
Enquanto nos outros países 7% do PIB é destinado a obras de infraestrutura, no Brasil esse percentual é de menos de 3%. Renato Cláudio Costa Pereira, ex-secretário-geral da Organização de Aviação Civil Internacional (Oaci), defende a ideia de que enquanto o país não promover um investimento contínuo no setor, ele sempre será insuficiente e precário.
Da redação, com informações EM