A nova loja da Fnac no terminal 3 do aeroporto de Guarulhos não está vendendo os iPhones e outros eletrônicos sem impostos, como havia prometido. Sem aval da Receita Federal para trabalhar como free shop, a remessa de aparelhos novos que a loja pretendia importar está parada na alfândega.
A grande expectativa se deu por conta do iPhone 5, que fora anunciado com preço inferior àquele encontrado nos Estados Unidos, e, portanto, bem mais baixo do que se compra normalmente no Brasil. Enquanto lá o modelo da Apple custa aproximadamente R$ 1.460, por aqui, sai por cerca de R$ 2.800.
Em entrevista a Folha de São Paulo na sexta-feira passada (9), o presidente da Fnac, Jacques Brault, havia afirmado que a Fnac funcionaria como loja franca. Porém, apenas têm permissão para atuar sem os impostos as lojas localizadas na zona primária do aeroporto, onde só entram pessoas portanto passaportes e bilhetes para fazer viagens internacionais.
Para trabalhar como havia planejado, a Fnac precisa do ato declaratório da Receita Federal, publicado do “Diário Oficial da União”. Só assim poderá vender com isenção de impostos. Atualmente, a Receita libera duas empresas atuem sem impostos no novo terminal: a Dufry e a joalheria Amsterdã Sauer.
De acordo com a mesma reportagem da Folha, a Receita Federal mantém sigilo quanto as novas decisões.