“Privatização não é nosso foco agora”, afirmou a jornalistas o ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil, Moreira Franco, após o encontro realizado em São Paulo pelo Grupo de Líderes Empresariais (Lide) nesta segunda-feira (25). Após leiloar os terminais de Guarulhos, Viracopos e Brasília, em fevereiro de 2012, e os de Galeão e Confins na sexta-feira (23), o governo anuncia encerramento da temporada de privatizações.
A verba obtida com as cessões permitirá a realização de obras de melhoria em 270 aeroportos nacionais, iniciando um período de priorização da aviação local. O governo prevê, também, que as melhorias nos aeroportos recentemente licitados serão rápidas e perceptíveis não só para os turistas que virão para a Copa, mas principalmente para os brasileiros.
Quanto às privatizações, o ministro declarou que era fundamental que um consórcio não arrematasse mais que um aeroporto, já que a aviação está se tornando transporte coletivo no Brasil, com números sempre crescentes de passageiros transportados. Disse, ainda, que o aeroporto de Congonhas não será concessionado, visto que, estando dentro da cidade, não pode ser ampliado, o que afastaria os possíveis interessados.
O ministro tem encontro agendado com o prefeito da cidade de São Paulo, Fernando Haddad, para discutir a situação do Campo de Marte. A área, no momento registrada como sítio aeroportuário, pode oferecer uma solução para o transporte aeroviário, do qual Congonhas não está dando conta, caso passe a aceitar voos comerciais.
