A Infraero, empresa estatal que administra vários aeroportos brasileiros, investiu mais de R$ 170 milhões em equipamentos para reforçar a segurança de seus aeroportos em 2014. Os 80 Carros de Combate a Incêndio (CCIs) comprados neste ano foram o maior dos investimentos.
Eles foram criados especialmente para operações em aeroportos, têm alta resistência e painéis de LCD para o controle de comandos operacionais. A velocidade máxima dos veículos é de 113 km/h, sendo que eles atingem a velocidade de 80km/h em 34 segundos, e a vazão de água do canhão de teto é de 3,8 mil litros por minuto. Os carros foram distribuídos em 13 aeroportos sob administração da Infraero: Congonhas (SP), Campo Grande (MS), Porto Velho (RO), Londrina (PR), Curitiba (PR), Teresina (PI), Fortaleza (CE), Salvador (BA), Belém (PA), Recife (PE), Petrolina (PE), João Pessoa (PB) e Uberlândia (MG).
Ainda para combate de incêndio e situações de acidentes, foram adquiridos materiais de apoio, como desencarceradores (instrumento para arrombamento), almofadas pneumáticas para levantamento de objetos pesados e ventiladores de pressão positiva. O investimento foi de R$ 2,86 milhões e contemplou 35 Seções Contra incêndio (SCIs) de aeroportos da Infraero.
Também foram adquiridos novos equipamentos de raio-x que serão utilizados nos terminais de logística de carga (Teca) da Infraero. Os 13 equipamentos custaram R$ 12,2 milhões e são utilizados pela Receita na inspeção de volumes. Os raio-x aumentarão a velocidade e segurança dos processos de liberação de mercadorias pela alfandega, considerando que as máquinas têm 1,8 m de altura e largura e suportam até 3 toneladas. Os aeroportos de Confins, Galeão e Manaus receberam dois equipamento cada, os de Salvador, Recife, Belém, Petrolina, Fortaleza, Vitória e Curitiba, um.
Para uma inspeção em men escala, de passageiros, bagagens de mão e volumes suspeitos, foram comprados 49 equipamentos para detectar explosivos e narcóticos. Eles foram distribuídos entre 29 aeroportos internacionais, localizados em pontos estrátegicos e fronteiras, e custaram R$ 7 milhões.