A experiência do viajante no aeroporto já está mudando. Robôs, reconhecimento facial e informações em tempo real no smartphone jã são realidade em alguns terminais pelo mundo. O objetivo é cortar custos, acelerar as viagens e tornar os aeroportos mais acolhedores e acessíveis para os passageiros.
No aeroporto Gatwick, em Londres, já foram instalados “beacons”, aparelhos que mandam informações a dispositivos móveis por meio do Bluetooth e podem identificar o viajante, o direcionando para o portão de embarque. No Aeroporto Internacional de São Francisco, 350 beacons foram instalados para celulares e um aplicativo que dá direções de áudio para passageiros com problemas de visão está em testes.
Já nos Estados Unidos, o Aeroporto de Dulles, em Washington D.C., tem um sistema de reconhecimento facial para monitorar seus movimentos nos terminais e comparar sua foto do passaporte com seu rosto na hora. O sistema ajudaria a identificar impostores tentando entrar no país. Ele está sendo usado também no Reino Unido, Portugal, Austrália, Nova Zelândia e Alemanha.
Também na Alemanha, o aeroporto de Düsseldorf tinha um problema: o tráfego de passageiros crescia, mas não havia espaço para aumentar o estacionamento. A solução foi comprar três robôs que estacionam os carros. Com os dados do carro e do voo, o sistema programa onde ele será estacionado, troca os carros de lugar durante a noite e deixa-o pronto para quando o dono retornar de viagem. O aproveitamento do estacionamento aumentou em 32%. E o gasto com os robôs foi de US$ 1 milhão, bem menos do que construir um estacionamento novo.