E as mudanças não param no setor aéreo!
Isso mesmo, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) divulgou que os brasileiros terão que pagar para despachar malas em voos nacionais e internacionais a partir de 2018. Em contra partida, os viajantes poderão levar bagagens de mão maiores até o fim do ano.
A condição foi uma das principais mudanças presentes na proposta de revisão dos requisitos gerais de transporte da estatal – que tem previsão para entrar em vigor em outubro. Nos próximos dias, as propostas entrarão em audiência pública e serão aprovadas pela diretoria do órgão.
Atualmente, é possível levar bagagens de mão com até 5 quilos. Em voos domésticos, é permitido levar uma mala com até 23kg e, em internacionais, duas com até 32kg. Na proposta da Anac, a partir de outubro deste ano, a franquia de bagagem de mão passaria a ser de, no mínimo, 10kg, desde que com volume adequado para os compartimentos superiores.
No entanto, a regra não valeria para voos domésticos, enquanto nas frotas internacionais ainda seria permitido despachar duas malas, porém com 23kg cada. Em 2017, a norma para voos internacionais mudaria uma mala com até 23kg e a de voos domésticos permaneceria a mesma. Já em 2018, não haveria mais franquia de bagagem e o despacho poderá ser cobrado por todas as empresas aéreas.
Segundo o diretor-presidente da Anac, Marcelo Guaranys, a proposta não reduz os direitos dos passageiros “É uma ilusão o passageiro achar que é vantagem ter franquia”, afirmou. Ainda segundo o executivo, para os consumidores que viajam com pouca mala, será possível economizar.
Por fim, Guaranys destacou que com a mudança será provável a entrada de companhias com o modelo de operação “low cost”, que em português significa “custo baixo”, como as aéreas Ryanair, Easyjet e Jetblue, que atuam nos Estados Unidos e na Europa.