Flávio Dino, presidente da Embratur, defendeu a criação de uma tarifa teto para as passagens aéreas em um ofício destinado a Gastão Vieira, ministro do Turismo.
A justificativa para a medida seria o alto custo das passagens aéreas atualmente, o que poderia prejudicar a circulação não apenas de brasileiros pelo país, mas também de estrangeiros.
A partir deste ano, o Brasil já passa a sediar importantes eventos mundiais, que exigem a mobilidade dos turistas, como no caso da Copa das Confederações e Copa do Mundo.
A preocupação do presidente da Embratur é o desaceleramento do turismo nacional, uma vez que viajar para fora do país pode ser mais barato que viajar para localidades dentro do Brasil.
A proposta apresentada seria a implantação de uma tarifa teto semelhante ao que já acontece com as empresas de transporte público. Apesar de ainda haver flutuação nos preços, haveria também uma linha de proteção aos turistas.
A proposta também inclui a criação de um mercado comum de aviação na América do Sul, para acabar com restrições entre os países que integram a Unasul, como já é feito na Europa, “onde a liberalização trouxe benefícios para os consumidores, principalmente em razão do aumento do número de rotas operadas e da diminuição das tarifas aéreas, com a oferta de novos serviços, como aqueles oferecidos por companhia de baixo custo”, segundo Dino.
As medidas poderiam aumentar a concorrência no mercado brasileiro, gerando preços mais acessíveis e deverão ser discutidas no Congresso Nacional.
Da redação, com informações O Globo