A Secretaria de Aviação Civil (SAC) se prepara para receber três milhões de passageiros – 400 mil estrangeiros – e as delegações dos 205 países participantes dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos, que começa daqui 500 dias. Para isso, foi detalhada pelo ministro da Aviação, Eliseu Padilha, a série de planos e ações programadas para 2016, envolvendo instituições públicas e privadas que fazem parte da organização do evento.
Para receber tal número de passageiros, nove aeroportos vão participar da operação: Galeão e Santos Dumont, no Rio; Viracopos, Congonhas e Guarulhos, em São Paulo; Juscelino Kubitschek, em Brasília; Confins, em Belho Horizonte; Brigadeiro Eduardo Gomes, em Manaus; Luiz Eduardo Magalhães, em Salvador.
O planejamento conta com forma de controle dos aeroportos envolvidos nos Jogos, prioridades nos pousos e decolagens, utilização das bases aéreas para chefes de Estado, governos e presidente do COI (Comitê Olímpico Internacional), um manual com regras de utilização do espaço aéreo.
Além das operações nos aeroportos, a SAC criou um subcomitê de acessibilidade, coordenado pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR), que deve criar medidas para que os Jogos deixem um legado no país aos portadores de necessidades especiais.
Quanto à segurança, o efetivo disponível dos órgãos e operadores aeroportuários está sendo levantado para atender às necessidades do evento. “Nosso planejamento prevê criação de fluxos específicos nos aeroportos para atletas e armamentos, por exemplo, durante as Olimpíadas, e até de cães-guias para as Paraolimpíadas”, explica o diretor de Gestão Aeroportuária da SAC, Paulo Henrique Possas.