O vice- presidente, Michel Temer, afirmou que o governo brasileiro está incentivando a participação de companhias aéreas nacionais na privatização da TAP-Air-Portugal. O desejo do governo português de privatizar a aérea foi anunciado no final de 2014, e os interessados têm até o dia 15 de maio para apresentar propostas.
Após reunião com o vice-primeiro-ministro-português, Paulo Portas, Temer afirmou: “Esta é uma questão privada, mas o objetivo é este: se as empresas brasileiras puderem participar na TAP, sentir-se-ão em casa” e que “já há uma integração extraordinária entre a aviação portuguesa e o turismo, porque isto naturalmente incrementa o turismo de parte a parte, do Brasil e de Portugal”.
O vice-presidente citou as empresas nacionais de aviação, Gol, Tam, Azul e Avianca como possíveis interessadas na participação. O processo de privatização da aérea se daria pela venda de 66%, com 5% reservado aos trabalhadores e a permanência de 34% nas mãos do Estado.
Sobre a crise na TAP
A companhia portuguesa estatal, após lucro de 34 milhões de euros em 2013, teve, em 2014, prejuízo de 46 milhões. O declínio no lucro da companhia foi causado por falhas operacionais e atrasos no início da operação de novos aviões.
Em 2012 já houve uma tentativa de privatização, com uma única proposta da Synegy, que controla a Avianca, recusada pelo governo português.