O Brasil está em vias de se tornar o quarto maior mercado de trafégo aéreo do mundo. Esse fato começa a tornar urgentes questões ambientais que já preocupavam a indústria da aviação, que é responsável por 2% das emissões de dióxido de carbono no mundo.
Só no ano passado, no Brasil, as emissões aumentaram em 39, 7%, um número bem elevado quando comparado aos 5% referentes à emissão internacional. Mas esse cenário pode estar prestes a mudar.
A GE Aviation, empresa fabricante de motores para aviões, tem se comprometido com a questão da sustentabilidade e, em 2013, lançou o programa “Céus Verdes do Brasil”, que buscava estudar o espaço de 10 aeroportos e os dados das aeronaves, além de fazer simulações – tudo em busca de soluções que tivessem impacto positivo para o meio ambiente. A primeira empresa a firmar parceria com esse programa foi a GOL, que até o final de julho, utilizará biocombustíveis na realização de 200 voos – inclusive os da seleção brasileira.
O combustível utilizado é uma mistura que contém 4% de bioqueresone e foi especialmente desenvolvida para a aviação – a expectativa é que se poupe 218 toneladas de dióxido de carbono que seriam emitidos com a utilização do combustível convencional.
Os esforços de investimento em sustentabilidade são compartilhadas por toda a indústria da aviação, que em compromisso com a IATA (International Air Transport Association), prometeu crescimento neutro em carbono a partir de 2020 e redução de 50% das emissões de dióxido de carbono até 2050.