Não tem jeito, para muitos, passar algumas horas dentro de um avião pode causar enjoos.
Geralmente, as aeronaves são pressurizadas em 2.438,4 metros (8 mil pés) e, em frequências de longa duração, o mal-estar pode aparecer devido ao ar mais rarefeito da cabine.
Segundo a Qantas Airways – aérea australiana -, certas doenças e sintomas devem ter cuidado redobrado a bordo, são elas:
Aparelho circulatório (AVC, doenças cardiovasculares, hipertensão arterial sistêmica, trombose venosa profunda; Aparelho respiratório (asma, bronquite crônica, pneumonia, tuberculose); Garganta, nariz e ouvido (enjoo, otite, rinite, sinusite); Gastrointestinais (abdominal e diarreia); Quadros pós-operatórios e traumáticos (craniano, torácico, abdominal, gesso e fraturas); Psiconeurológicos (distúrbios psiquiátricos, epilepsia, medo de voar); além de outros sintomas, como: anemias, glaucoma e conjuntivite.
Infelizmente, o enjoo e outras variáveis é um contratempo sério que, gradualmente, afeta diversos viajantes mundo afora. Para auxiliar, a Qantas separou algumas dicas para evitar náusea durante frequências, veja:
- Antes do voo é prudente evitar bebidas gaseificadas e mascar chiclete, pois condicionam a deglutição de grande quantidade de ar;
- Alimentar-se bem, sem exageros, lembrando que feijão, repolho, pepino, brócolis e couve-flor são fermentescíveis e aumentam a quantidade de gases no interior do tubo digestivo;
- Evitar bebidas alcoólicas antes de voar, pois o álcool diminui a capacidade de as células cerebrais utilizarem o oxigênio que lhes é fornecido – que a bordo está diminuído;
- A cada duas horas de voo deve-se ingerir um copo de água ou suco de laranja. Atualmente, as companhias aéreas, graças ao conhecimento da Medicina Aeroespacial em seus departamentos médicos, disponibilizam garrafas de água para os passageiros, nos voos de longo curso.