A Gol Linhas Aéreas declarou que em função dos impactos do cenários macroeconômico as projeções da empresa no volume de decolagens nacionais passou de -4% para -6% no primeiro semestre de 2016.
O volume de assentos para este ano, que estava com a redução prevista de -5%, foi para -8%. A capacidade de assentos e a quantidade de decolagens passou de -15% para -18%.
As mudanças visam incorporar a evolução de seu desempenho operacional, financeiro e eventuais transições nas tendências de taxas de juros, câmbio, PIB e petróleo (WTI e Brent).
O vice-presidente financeiro da companhia, Edmar Lopes, afirmou que a aérea enfrenta pressão de liquidez que não havia anteriormente, com o caixa livre em deterioração, já que a valorização do dólar impactou a geração de caixa da empresa e as despesas.
Em 2015, a Gol teve prejuízo de 4,29 bilhões de reais, aumento de 284 por cento sobre o resultado negativo de 2014, afetado pelo impacto da desvalorização do real e do bolívar venezuelano frente ao dólar nas despesas operacionais e sobre o saldo dos passivos financeiros.
Ainda segundo os executivos da empresa, a Gol não enfrenta risco de insolvência no curto prazo e, enquanto isso, está buscando renegociar as suas dívidas.