A Gol teve seu auge no ano passado quando se tornou a maior companhia aérea no mercado de voos domésticos, alternando a liderança com a Tam por meses, mas esse ano dá demonstração de não estar com fôlego suficiente pra se manter no topo e vê sua fatia de mercado regredir pelo terceiro mês consecutivo.
A companhia veio a se tornar a número 1 com a aquisição da Webjet. Após as suscessivas retrações, voltou a ficar atrás em junho e julho. Para os especialistas no entanto, o recuo era esperado. Com as reestruturações do modelo de negócio que a empresa vem trilhando, incluindo demissões e outros cortes, a Gol visa deixar de lado a disputa de mercado e se focar na rentabilidade.
Segundo especialista há uma excessiva oferta de assentos no mercado que dificilmente é coberta em curto prazo. Com a alta do dólar e petróleo, os preços dos trechos aéreos ficaram ainda mais pressionados, dificultando o preenchimento dos assentos e causando voos deficitários.
De qualquer forma ainda não há motivos para alardes, apenas sintoma de que a economia está menos aquecida do que se esperava.
Fonte: Da redação com informações ANAC e Jornal Estado de São Paulo