Ah, o A320neo!
O veículo, fabricado pela toda poderosa Airbus, se tornou um dos lançamentos mais requisitados pelas companhias aéreas este ano.
Também não é para menos. O modelo incorpora as últimas tecnologias, incluindo motores de nova geração e dispositivos na ponta das asas, os Sharklets, que juntos entregam mais de 15% em economia de combustível, desde o primeiro dia de operação.
Em solos brasileiros, a primeira transportadora a operar a máquina foi a Latam Airlines Brasil, que anunciou, durante o mês de julho, somente frequências domésticas com a aeronave. No entanto, o cenário mudou. Agora, a organização também realiza voos internacionais com o avião.
Isso mesmo, a rota inicial entre países foi realizada entre São Paulo, Aeroporto de Guarulhos, e Buenos Aires, Aeroparque. Na América do Sul, ele poderá atender ainda outros destinos como Buenos Aires/Ezeiza, Córdoba, Rosário, Santiago, Lima, Montevidéu, Assunção e Bogotá.
Em paralelo, o Grupo Latam está prestes a receber o seu segundo A320neo, que já está pintada e em fase final de produção na fábrica da Airbus, em Hamburgo, na Alemanha. Ao todo, a organização espera receber um total de 55 aeronaves deste modelo.
Seguindo a mesma linha do primeiro exemplar, a segunda unidade (PT-TMM) também será trabalhada em operações domésticas de Brasília, Belo Horizonte, Campo Grande, Curitiba, Florianópolis, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro – RIOgaleão -, São Paulo – Guarulhos e Viracopos -, Cuiabá, Goiânia, Foz do Iguaçu, João Pessoa, Vitória e Natal. Já a partir de janeiro de 2017, também passará a voar em rotas regionais na América do Sul.
Operações no Aeroparque, na Argentina
Em outubro, a Latam Argentina foi autorizada a realizar voos internacionais partindo do Aeroparque, em Buenos Aires, o terminal mais central da capital argentina. O documento substitui o decreto nº 994 que, em 6 de dezembro de 2011, suspendeu as operações da então Lan Argentina no aeroporto. Gradualmente, outras companhias irão voltar a trabalhar no campo de aviação, ainda que em horários e rotas controladas, segundo constatou o “Aeroin”.