A TAM Linhas Aéreas acaba de assinar contrato com a Medaire, empresa americana de aconselhamento médico remoto, para garantir ainda mais segurança aos passageiros e tripulantes de voos internacionais, que contarão com apoio e orientação, em português, de profissionais especializados em medicina aeroespacial 24 horas por dia. Atualmente, a companhia é a única empresa na América Latina a contar com esse tipo de suporte.
A partir de agora, quando constatar que algum passageiro necessita de auxílio médico, o comissário da TAM acionará o piloto da aeronave, que entrará em contato com a Medaire. Com base nos sintomas descritos, o médico dessa empresa indicará os procedimentos que deverão ser tomados. Caso entenda que o paciente precisa de atendimento hospitalar, poderá aconselhar, inclusive, que a aeronave alterne para o aeroporto mais próximo. No entanto, na maioria das situações, os primeiros socorros já são suficientes para que o paciente melhore.
Além do apoio remoto em voo, o contrato com a Medaire prevê treinamento para tripulação e para o gerenciamento de passageiros com necessidades especiais, avaliação médica pré-voo, ativação de equipe médica na chegada da aeronave, verificação de recursos médicos no destino e follow-up do caso.
“Este acordo com a Medaire demonstra nossa preocupação com o bem-estar do passageiro, pois, com o auxílio de profissionais extremamente capacitados, podemos atender a situações médicas simples e complexas de forma mais eficiente”, afirma o doutor Marco Cantero, obstetra e gerente de Saúde, Segurança do Trabalho e Meio Ambiente da TAM. “Em cerca de 80% dos voos, há médicos voluntários quando algum passageiro não está se sentindo bem. No entanto, esses profissionais podem não estar acostumados com os efeitos provocados no corpo humano pelo ambiente hipopressurizado e com menor pressão de oxigênio de uma aeronave”, completa Cantero.
O projeto prevê, ainda este ano, a aquisição de desfibriladores — aparelho utilizado para restabelecer ou reorganizar o ritmo cardíaco — para todas as aeronaves que fazem voos internacionais. Essas rotas foram escolhidas porque a maior incidência de complicações de saúde mais graves ocorrem em viagens com mais de quatro horas de duração.
Fonte: Assessoria TAM