Os aeroportos das 12 cidades-sede da Copa do Mundo receberão, cada um, uma equipe de investigadores e técnicos posicionados pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa). A ideia é retomar o mais rapidamente possível o fluxo de voos, de modo a minimizar possíveis prejuízos a turistas, caso ocorram eventualidades como saídas e pista ou deslizes.
Segundo o chefe do Cenipa, o brigadeiro Luís Roberto do Carmo Lourenço, a intenção, ao marcar presença em todas as cidades-sede, é resolver com agilidade quaisquer incidentes ou acidentes. Desempenhar a ação inicial rapidamente permitirá evitar atrasos, o que contribuirá para o fluxo rápido dos voos.
No momento, apenas sete cidades contam com equipes fixas do Cenipa: Belém (PA), Recife (PE), Rio de Janeiro, São Paulo, Canoas (RS), Brasília (DF) e Manaus (AM). A chegada de um representante da entidade, fundamental para avaliação e investigação de possíveis incidentes, pode demorar um pouco, o que possivelmente resultaria em atrasos. Outra preocupação é transportar representantes do Cenipa numa época de voos cheios.
Apesar do aumento na malha, que certamente inspira cuidados, o brigadeiro não teme problemas sérios ocasionados pelo maior número de voos durante a Copa. Os quase 2 mil voos extras autorizados pela Anac para a Copa serão distribuídos em vários aeroportos ao longo de todo o período dos jogos, justifica Lourenço. Ele informa, ainda, que estão sendo tomadas providências de prevenção para que tudo corra normalmente.
Haverá também um contingenciamento da aviação de pequeno porte nos aeroportos das 12 cidades-sede durante os jogos. E, finalmente, serão instauradas pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) limitações de voos sobre os estádios e demais locais onde estiverem as delegações participantes da Copa do Mundo.