Publicado em 14 de outubro de 2016 às 17:20

Agora é possível chegar na Ilha do Marajó de transporte aéreo

Com a companhia aérea Two, dá para chegar mais rápido ao maior arquipélago fluviomarítimo do mundo; veja onde ficar e o que fazer no destino

Se você é um amante das belezas naturais do Brasil, com certeza já ouviu falar da Ilha do Marajó, não é mesmo? Pois bem, aí vai uma novidade: já é possível chegar ao maior arquipélago fluviomarítimo do mundo via transporte aéreo!

De acordo com as informações do “Portal Panrotas”, foi divulgado, pela companhia aérea Two, a primeira frequência aérea para o destino, que aterrissou no Soure, porta de entrada do local, na semana passada.

Aviões da Two fazem voos entre Belém e Soure; Gol, Latam e Azul têm frequências para terminal de Belém

Two faz voos entre Belém e Soure; Gol, Latam e Azul têm frequências para terminal de Belém

As operações entre Belém e Soure serão realizadas nas segundas e sextas-feiras às 11h e o retorno acontece nos mesmos dias, às 11h40. O preço da passagem aérea é R$65, uma ótima opção na comparação com o transporte aquático.

O projeto, concretizado pelo programa “Voe Pará”, do governo do Estado, tem como objetivo ampliar a malha aérea regional e aumentar o volume de turistas no Pará. Segundo um estudo do Ministério do Turismo, 15,7% dos viajantes estrangeiros que vieram ao país a lazer tiveram como motivação: natureza, ecoturismo ou aventura.

Destino é dos principais no quesito natureza no Brasil

Destino é dos principais no quesito natureza no Brasil

No entanto, para, de fato, chegar na Ilha do Marajó, o viajante tem de embarcar antes em uma frequência até Belém. Partindo de São Paulo, Aeroporto de Guarulhos, Rio de Janeiro, Galeão, e Belo Horizonte, as transportadoras Gol Linhas Aéreas Inteligentes, Latam Airlines Brasil e a Azul Linhas Aéreas Brasileiras realizam operações para o Aeroporto Júlio Cezar Ribeiro.

CONHECENDO A ILHA DO MARAJÓ

Deu para notar que a viagem até a Ilha do Marajó pode ser um pouco demorada, certo? Então, para melhor se acomodar, a dica repousar em Salvaterra ou Soure, a maior cidade da ilha, onde estão localizadas também as melhores opções de hospedagem.

Onde ficar:

  • Pousada Canto do Francês: Nove suítes, todas com ar. Perto do rio e do centro de Soure. Tel. 91-3741-1298;
  • Casarão da Amazônia: Quartos reformados e amplos. Tem piscina. Quarta Rua, Travessa 9, 626. Soure. Tel. 91-3225-5915;
  • Hotel Fazenda Nossa Senhora do Carmo: No centro da ilha longe das cidades. A diária inclui traslado do porto de Camará, pensão completa e passeios. *Sugestões de hospedagem fornecidas pelo “O Globo”.

“Mas estamos falando de um território da Amazônia, qual será a melhor época para conhecer a ilha?”, você, leitor, pode questionar. Devido a chuvas – que ocorrem entre janeiro e junho -, é recomendado organizar uma viagem para o arquipélago apenas no segundo semestre do ano. Além disso, durante a seca, a observação de animais e da vegetação da região se torna mais propícia.

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Com tanta diversidade, Marajó promove experiências únicas. A mais interessante delas é montar no lombo de um búfalo para um passeio. Símbolos da ilha, os animais são vistos em grandes manadas nas extensas planícies ou dispersos nas modestas áreas urbanas, onde são usados como táxi e montaria para a polícia.

Os encantos se refletem também na cultura. Uma das heranças mais ricas deixadas pelos índios marajoaras é a arte da cerâmica estilizada. É possível observá-las no Museu do Marajó, localizado Cachoeira do Arari, uma pequeno município escondido no meio da mata.

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Quando o assunto é dança, o carimbó e o lundu são os estilos mais autênticos, seus passos foram inspirados em manifestações de origem africana e indígena. Já a gastronomia regional também pode ser apreciada, com a degustação de carne e muçarela de búfala, do caldo de turu, um molusco típico do mangue, e das peixadas. E por último, mas não menos importante estão as praiasSoure, Pesqueiro, Barra Velha e Mata Fome, onde está localizado um farol com visual 360° da ilha, são as melhores. Não deixe de conhecer! *As informações foram concebidas pelo “Férias Brasil”.