Muitos acompanharam a saída britânica da União Europeia na semana passada, certo?
Ou simplesmente a vitória do “Brexit” – junção de “Britian” e “exit” – como ficou mais conhecido.
Após a aprovação que ocorreu na última quinta-feira (23), muitas perguntas sobre o que acontecerá na política e na economia da região e como isso pode afetar os viajantes brasileiros começaram a surgir.
Uma das principais dúvidas é: o que muda para os que pretendem viajar para o Reino Unido após a polêmica decisão? De acordo com as informações da “Folha de S.Paulo”, nada. Isso mesmo, nenhuma grande alteração acontecerá.
Para todo e qualquer brasileiro que quiser ir para a terra da Rainha Elizabeth, o modo de entrada continua o mesmo: passaporte, passagens de ida e volta e a comprovação de renda e do endereço de estadia – aspectos que podem ser exigidos pela imigração britânica.
Para brasileiros que têm cidadania de algum país europeu ou que se programam para ingressar no Reino Unido pela Europa, o método também continua o mesmo. Entretanto, quem utiliza essa tática tem de ficar esperto, a conduta poderá mudar nos próximos dois anos.
O motivo é o artigo 50 do Tratado de Lisboa, que trata da possibilidade de um país deixar a União Europeia por livre e espontânea vontade. Segundo o artigo, está previsto um prazo de até dois anos para que as negociações entre a UE e o país sejam realizadas. Só depois desse tempo é que a nação realmente deixará o bloco.
Sendo assim, até o Reino Unido realmente não pertencer mais à União Europeia, as medidas entre todas as outras nações continuam as mesmas, inclusive no que se refere ao turismo.
Algo que pode, sim, mudar tanto para brasileiros quanto para europeus é que, com a expressiva queda da libra esterlina, a região pode passar a ser um destino mais viável – o que é ruim, não é? Para os que não acompanharam, a moeda teve a sua maior queda desde 1985, na última sexta-feira (24). Perante ao dólar, a libra caiu 1,3228%. *As informações são da “Folha de S.Paulo”.