Gradualmente, Bangcoc, na Tailândia, vem se tornando uma das cidades mais desejadas por viajantes ao redor do mundo.
No entanto, alguns passageiros ainda pensam no município, que é o principal do Sudoeste Asiático, apenas como uma conexão para outros destinos da região, e acabam não reservando um tempo para conhecer – de fato – o lugar que proporciona experiências para lá de surreais.
Inclusive, não é à toa que Bangcoc tem a reputação de agradar todos os seus visitantes, desde os mais econômicos até os mais, digamos, afortunados.
E não tem para onde correr, não, viu. Se pretende aterrissar na capital da Tailândia, tenha algo em mente: o centro é ao mesmo tempo caótico e um encanto, uma mistura entre construções antigas e modernos arranha-céus, com seus bares, restaurantes e piscinas na cobertura. Além, claro, de seus conhecidíssimos templos budistas – dizem que são mais de 1.000, contrastando com prédios residenciais e de escritório. Entre os mais procurados estão o Wat Phra Kaew e o Wat Pho – o do Buda deitado.
Para ir ao Buddha, de 46 metros de comprimento e coberto por folhas de ouro, é preciso ter THB 20
Visitar a cidade e os seus principais pontos turísticos é a escolha perfeita para conhecer de melhor forma o país da Ásia, mas que tal se entreter em Bangcoc como um verdadeiro morador? Concierges de grandes hotéis indicam locais para assistir lutas de muay thai, apreciar antiguidades e saborear comida de rua. Interessante, não?
Na rua Khao San Road dá para encontrar hotéis, bares, baladas, restaurantes, lojas e ambulantes
Antes de começar, uma curiosidade: você sabia que cidade possui o maior nome do mundo, sendo Bangcoc apenas uma abreviação de sua nomenclatura completa que conta com 152 letras! O fato entrou até para o Guinness Book, o livro dos recordes. Ficou curioso para saber mais sobre a cidade? Confira as dicas abaixo:
Taithep Rareongjai, “insider” do W Bangkok
“Não deixe de visitar o Rajadamnern Stadium para assistir a uma autêntica luta de muay thai, o esporte nacional da Tailândia. Os assentos mais próximos ao ringue são mais caros, porém permitem ver de perto toda a ação dos lutadores.”
“Fazer compras é uma das atividades favoritas dos turistas por aqui. Recomendo, porém, a região de Rod Fai Market. Bem autêntica, a área é, na realidade, uma grande feira ao ar livre, em que se vendem principalmente antiguidades. Há também barracas de artesanato e de comida.”
“Misto de bar, galeria de arte e loja descoladinha, o WTF Galley Café atrai uma clientela jovem, que lota suas mesas. Não deixe de tirar uma foto ao lado da parede grafitada na frente da casa.”
Atiphol Soonthornsingh, concierge do St. Regis Bangkok
Templo Wat Arun, que fica na margem oeste do rio Chao Phraya
“Para quem não tem medo de se aventurar pelas delícias das comidas de rua tailandesa, o Sukhumvit 38 é o local onde se reúnem diversas barracas, após às 18 horas. A área está passando por um processo de revitalização; portanto, alguns vendedores se mudaram para Sutti Mansion, um estacionamento próximo dali.”
“Gosto particularmente dos restaurantes da região do Rio Chao Phraya. O local tem uma atmosfera maravilhosa, com vista para cartões-postais da cidade, como o Wat Arun, ou Templo do Amanhecer. À noite, você curte esse cenário incrível e sente a brisa fresca no ar.”
“Minha rua favorita para passear durante o dia é a Sampheng Lane, que é parte do bairro de Chinatown. Pela via, há várias barracas de vendedores de produtos e de comidas locais. Durante a noite, a pedida é a Rua Thong Lor, sempre animada com uma imensa variedade de restaurantes e opções de entretenimento. Recomendo, em especial, jantar no Supanniga, seguido de drinques no bar de jazz The Iron Fairies.”
Chaba Khampa, concierge do Mandarin Oriental Bangkok
Cidade consegue misturar conceitos culturais e históricos com prédios e estabelecimentos de luxo
“Eu adoro passear pelo Silom/Charoenkrung, região com crescente cena artística. Uma dica bacana é aproveitar o Art Gallery Hopping Nights, que acontece mensalmente. Nessas noites, mais de dez galerias de arte ficam abertas até as 23 horas, com uma programação especial em que são apresentados artistas locais e internacionais.”
“Localizado em uma rua residencial de Sathorn, um dos bairros mais elegantes de Bangcoc, o Rocket Coffee, bar que adota conceito de café em ambiente moderninho. Possui padaria própria e também serve cafés artesanais e produtos orgânicos, com um serviço descolado.”
“Quem deseja comprar um souvenir de bom gosto não pode deixar de visitar uma das lojas da Jim Thompson. Tradicional, a marca fabrica produtos em seda tailandesa, uma das mais famosas do mundo. Além de peças de roupa, ali é possível comprar também os típicos guarda-chuvas pintados a mão, característicos do norte do país.”
GOLPES
Infelizmente, apesar de toda a beleza e encanto, viajantes que vão visitar Bangcoc pela primeira vez precisão ter cuidado com golpes aplicados pela região. Por exemplo no Grande Palácio, antiga residência real. Locais podem se passam por guardas – portando crachás e usando até uniformes – e abordam turistas que estão se dirigindo ao palácio, para informá-los que a atração está fechada naquele dia ou fechada para o almoço. Na sequência, um tuk-tuk já está à disposição para levar o turista para outros templos e áreas de compra.
Cuidado ao visitar o Grande Palácio, turistas desatentos podem ser passados para trás
Em geral, esses golpes são aplicados na saída do palácio (por onde algumas pessoas obrigatoriamente passam para chegar à entrada). É recomendado não dar atenção a nenhuma informação dada ao lado de fora do ambiente, dirija-se à entrada do palácio e efetue a compra da sua entrada lá dentro.
TUK TUKS E TÁXI
Mesmo as viagens de tuk-tuks, triciclos motorizados com cabine para dois ou mais passageiros, serem atraentes – THB 20, THB 30 -, são pouco seguras. Mas isso não é o pior. Fora, muitos motoristas acabam aplicando golpes em visitantes, entre eles o de levar o passageiro para áreas de compras, diferentes do destino original.
Por outro lado, pegar um táxi, que não é caro, também exige atenção. Muitos taxistas não gostam de ligar o taxímetro e acabam cobrando valores mais altos do que o normal. A dica é exigir o taxímetro ou negociar o preço e sempre escolher veículos oficiais.
COMO CHEGAR
Até o momento, não há voos diretos do Brasil para Bangcoc, somente frequências com conexões em cidades/países como: Abu Dhabi e Dubai, nos Emirados Árabes – Etihad Airways/Emirates; Frankfurt, na Alemanha – Lufthansa; e Amsterdã, na Holanda – KLM.
Para os viajantes que já estiverem no continente asiático, a dica são as companhias Bangkok Airways e a Thai Airways. Existem dois terminais no município: o Suvarnabhumi International, que fica a cerca de 30km do centro, e o Don Muang, a 24km do centro da cidade. *As informações são do “Viajeaqui”, “Quero Viajar Mais” e “Melhores Destinos”.
