Publicado em 27 de julho de 2016 às 17:48

Conheça as 6 cidades mais monocromáticas do mundo

Além de ter monumentos marcantes e muita história para contar, alguns municípios também são demarcados por suas cores

Uma cidade pode ser lembrada pela sua cultura, seu povo, seus principais pontos turísticos, sua língua oficial, suas histórias, seus costumes e, principalmente, pelas suas curiosidades.

Digamos que não é muito comum um viajante escolher o destino das tão sonhadas férias pela cor que a região representa, certo? Isso mesmo, pela sua tonalidade.

Entretanto, existem alguns territórios, em específico, que são simbolizados especialmente pela sua coloração marcante – ou também pela sua arquitetura acentuada. Logo, em meio a tantos requisitos, por que não escolher para conhecer um país ou um centro totalmente monocromático?

Separamos alguns municípios que impressionam pela vivacidade e pelas suas memórias. Ficou curioso? Vem conhecê-los, tem para todos gostos e tons!

1. Bolonha, Itália

Foto tirada por Yuri Virovets com CC

Foto tirada por Yuri Virovets com CC

Toda trabalhada no terracota, Bolonha não é só monocromática, mas também tem um estilo arquitetônico que se repete em quase todas as suas ruas: as calçadas são cobertas por arcos, que acompanham a arquitetura dos edifícios – e são perfeitos para fugir da chuva ou do calor intenso do verão italiano. Os telhados marrons também ajudam a cidade a manter a sua homogeneidade.

2. Chefchaouen, Marrocos

Divulgação

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É uma paisagem arquitetônica típica da mistureba de referências árabes, espanholas e judaicas – um emaranhado de ruelas estreitas, às vezes formando passagens sob arcos, às vezes desembocando em escadas ou pequenos pátios. Mas Chefchaouen, no norte do Marrocos, tem o bônus de exibir um Centro Antigo com paredes, portas, janelas e, em certos trechos, até o chão em diferentes tons de azul.

Vista da cidade de Chefchaouen, no norte de Marrocos / Reprodução/Zzvet/iStock

Vista da cidade de Chefchaouen, no norte de Marrocos / Reprodução/Zzvet/iStock

A lenda local diz que a cor se disseminou por obra de refugiados judeus, que pintavam suas casas para simbolizar o céu. A coisa toda resulta em um cenário com jeito de filme de animação.

3, Olvero, Espanha

Jeremy lightfoot/Glow images

Jeremy lightfoot/Glow images

Uma das 19 cidadezinhas que integram a rota dos Pueblos Blancos, Olvero honra o encantador padrão dessa faixa da Andaluzia, na Espanha. É cheia de casas caiadas de branco (para espantar o calorão) que sobem e descem nos morros. E é de uma brancura de ofuscar a vista. Mas a particularidade de Olvero é o efeito altamente cenográfico da igreja e da torre do castelo medieval, medindo forças lá no alto.

4. Jaipur, Índia

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Dá pra deduzir o que era uma vida de marajá em sua literalidade vendo o esplendoroso Palácio dos Ventos, em Jaipur. Capital do Rajastão, na Índia, e uma das cidades do Triângulo Dourado (em tabelinha com Délhi e Agra), o lugar tem um Centro com construções pintadas em tons de laranja. E o suntuoso Palácio dos Ventos, com suas microjanelas, feitas para que as mulheres espiassem a ruasem serem observadas, é o prédio mais vistoso deste conjunto arquitetônico.

5. Izamal, México

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É uma cidadezinha com apenas 15 mil habitantes – e camadas de história. Para os maias, Izamal era um centro de adoração ao deus Itzamná. Mas os colonizadores espanhóis chegaram, obrigaram a população local a destruir a principal pirâmide e a construir, bem em cima do lugar em que ela estava, o mosteiro franciscano que hoje é a principal atração do lugar.

Reprodução / Jon Arnold Images rm/John Coletti/Diomedia

Reprodução / Jon Arnold Images rm/John Coletti/Diomedia

Para além desse passado tinhoso, Izamal é agora uma pequena joia do México colonial, na Península de Yucatán. Pacata e linda, com suas casas, igrejas e arcadas pintadas de um amarelo festivo.

6. Sucre, Bolívia

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Outra cidadezinha branca é a colonial Sucre, no centro-sul da Bolívia. No alto dos seus 2 810 metros, esse Patrimônio da Humanidade pela Unesco foi palco da proclamação da independência do país, tem igrejas e museus interessantíssimos e uma vida noturna agitada. Apesar de a sede do poder boliviano concentrar-se em La Paz, Sucre é considerada a capital do país na constituição. *As informações foram retiradas do “Viajeaqui”.