Uma cidade pode ser lembrada pela sua cultura, seu povo, seus principais pontos turísticos, sua língua oficial, suas histórias, seus costumes e, principalmente, pelas suas curiosidades.
Digamos que não é muito comum um viajante escolher o destino das tão sonhadas férias pela cor que a região representa, certo? Isso mesmo, pela sua tonalidade.
Entretanto, existem alguns territórios, em específico, que são simbolizados especialmente pela sua coloração marcante – ou também pela sua arquitetura acentuada. Logo, em meio a tantos requisitos, por que não escolher para conhecer um país ou um centro totalmente monocromático?
Separamos alguns municípios que impressionam pela vivacidade e pelas suas memórias. Ficou curioso? Vem conhecê-los, tem para todos gostos e tons!
1. Bolonha, Itália
Toda trabalhada no terracota, Bolonha não é só monocromática, mas também tem um estilo arquitetônico que se repete em quase todas as suas ruas: as calçadas são cobertas por arcos, que acompanham a arquitetura dos edifícios – e são perfeitos para fugir da chuva ou do calor intenso do verão italiano. Os telhados marrons também ajudam a cidade a manter a sua homogeneidade.
2. Chefchaouen, Marrocos
É uma paisagem arquitetônica típica da mistureba de referências árabes, espanholas e judaicas – um emaranhado de ruelas estreitas, às vezes formando passagens sob arcos, às vezes desembocando em escadas ou pequenos pátios. Mas Chefchaouen, no norte do Marrocos, tem o bônus de exibir um Centro Antigo com paredes, portas, janelas e, em certos trechos, até o chão em diferentes tons de azul.
A lenda local diz que a cor se disseminou por obra de refugiados judeus, que pintavam suas casas para simbolizar o céu. A coisa toda resulta em um cenário com jeito de filme de animação.
3, Olvero, Espanha
Uma das 19 cidadezinhas que integram a rota dos Pueblos Blancos, Olvero honra o encantador padrão dessa faixa da Andaluzia, na Espanha. É cheia de casas caiadas de branco (para espantar o calorão) que sobem e descem nos morros. E é de uma brancura de ofuscar a vista. Mas a particularidade de Olvero é o efeito altamente cenográfico da igreja e da torre do castelo medieval, medindo forças lá no alto.
4. Jaipur, Índia
Dá pra deduzir o que era uma vida de marajá em sua literalidade vendo o esplendoroso Palácio dos Ventos, em Jaipur. Capital do Rajastão, na Índia, e uma das cidades do Triângulo Dourado (em tabelinha com Délhi e Agra), o lugar tem um Centro com construções pintadas em tons de laranja. E o suntuoso Palácio dos Ventos, com suas microjanelas, feitas para que as mulheres espiassem a ruasem serem observadas, é o prédio mais vistoso deste conjunto arquitetônico.
5. Izamal, México
É uma cidadezinha com apenas 15 mil habitantes – e camadas de história. Para os maias, Izamal era um centro de adoração ao deus Itzamná. Mas os colonizadores espanhóis chegaram, obrigaram a população local a destruir a principal pirâmide e a construir, bem em cima do lugar em que ela estava, o mosteiro franciscano que hoje é a principal atração do lugar.
Para além desse passado tinhoso, Izamal é agora uma pequena joia do México colonial, na Península de Yucatán. Pacata e linda, com suas casas, igrejas e arcadas pintadas de um amarelo festivo.
6. Sucre, Bolívia
Outra cidadezinha branca é a colonial Sucre, no centro-sul da Bolívia. No alto dos seus 2 810 metros, esse Patrimônio da Humanidade pela Unesco foi palco da proclamação da independência do país, tem igrejas e museus interessantíssimos e uma vida noturna agitada. Apesar de a sede do poder boliviano concentrar-se em La Paz, Sucre é considerada a capital do país na constituição. *As informações foram retiradas do “Viajeaqui”.